quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

5 dicas para usar melhor o Facebook

Comentar as virtudes e impressionantes marcas do Facebook já é lugar comum. A rede social criada por Mark Zuckerberg é a maior do mundo, se aproxima dos 600 milhões de membros, e não para de crescer e ser aperfeiçoada. Novos recursos são criados e disponibilizados com boa frequência, o que mantém o sistema adaptado às mudanças da Web e os usuários, interessados e usando a ferramenta.
Aliás, é a grande quantidade de ferramentas que, em parte, afasta algumas ovelhas negras do Facebook. Comparado com a simplicidade do orkut, muita gente que ainda está na rede da Google levanta a bandeira da dificuldade para justificar sua decisão. Mas… Será que é tão complicado assim?
O Facebook “fala” português há um bom tempo, mas mesmo no idioma nativo, é difícil perceber alguns nuances, recursos que fazem a diferença no dia-a-dia. O que propomos, aqui, não é um “guia definitivo do Facebook”; longe disso, é apenas uma coletânea de dicas não tão evidentes quanto subir uma foto ou atualizar seu status para marinheiros de primeira viagem. Espero que seja útil!

Esconda atualizações de alguns contatos

No menu Conta » Configurações de privacidade, o Facebook oferece uma ampla gama de configurações padrão para diversas atividades permitidas na rede e informações do seu perfil. A primeira delas é “Seu status, fotos e publicações”, em resumo, o que submetemos ao site através do próprio — mensagens, fotos, etc.
Apesar dessa configuração universal, cada atualização pode ser configurada de forma independente. Quando estiver escrevendo uma atualização de status, clique no cadeado que aparece próximo ao botão “Compartilhar” para expandir a caixa de seleção. Existem alguns critérios pré-determinados (“Todos”, “Amigos de amigos” e “Somente amigos”), e um quarto item “Personalizar”. Esse é o que lhe dá mais flexibilidade, possibilitando incluir pessoas e/ou listas tanto num grupo de quem pode ver a atualização, quanto no dos que não podem.
Privacidade personalizada, no Facebook.
Privacidade personalizada, no Facebook.

Fotos em alta resolução

Recurso relativamente novo e, sinceramente, não sei se já disponível em todas as contas. Faz algum tempo que o Facebook permite que as fotos enviadas para lá o sejam em sua resolução nativa, sem redimensionamento. Essa opção não é padrão, logo, é preciso prestar atenção quando estiver subindo uma ou algumas foto(s).
Após selecionar as imagens e clicar no botão “OK”, o upload começa. Nesse momento, é preciso mudar um item na tela de progresso. O campo “Qualidade” fica, por padrão, em… “Padrão” (rá!). Basta um clique em “Alta resolução” para que o envio recomece, dessa vez das imagens em tamanho grandão.
Fotos em alta resolução, no Facebook.
Fotos em alta resolução, no Facebook.
Duas observações válidas: existe limite de tamanho por foto (5 MB cada), e as imagens enviadas assim podem ser baixadas na resolução real por todos aqueles que tiverem permissão de vê-las.

Oculte atualizações de aplicativos

Passe essa dica para aquele amigo pentelho que adora reclamar dos seus posts do FarmVille.
O Facebook permite que atualizações de determinado aplicativo sejam ocultadas da sua timeline. Não só, também permite que atualizações de um contato ou página também o sejam. Tudo acontece ao se clicar no “X”, por padrão oculto, de uma atualização. Ao passar o cursor sobre a atualização, na timeline, o “X” fica visível; clique nele, e algumas opções interessantes surgem.
Ocultar aplicativos no Facebook.
Ocultar aplicativos no Facebook.
A primeira oculta apenas aquela atualização, deixando tanto aplicativo, quanto contato/página com sinal verde para continuar aparecendo. A segunda opção, no nosso exemplo acima, se clicada ocultaria todos os posts da página do Meio Bit (não façam isso, é só um exemplo fictício*). E a terceira, mais importante aqui, oculta todas as atualizações do NetworkedBlogs, o aplicativo social que usamos para publicar os posts que saem aqui lá no Facebook. Fosse o FarmVille no lugar do NetworkedBlogs, bastaria clicar nessa opção para eliminá-lo da sua timeline.
Faz algum tempo, publicamos um tutorial mais completo sobre essa dica. O layout do Facebook mudou um pouco, mas a essência do procedimento continua a mesma.
*: eu ia usar algum joguinho social para ilustrar, mas já bloqueei todos e deu preguiça de desbloquear, achar algum contato que o use, depois encontrar uma atualização na timeline…

Revogue permissões de aplicativos

Instalar aplicativos sociais no Facebook é quase tão viciante quanto instalar apps em smartphones. Resultado: dezenas deles, muitos que sequer usamos, com acesso aos nossos dados, gostos e interesses. Vamos dar um basta nisso!
Vá ao menu Conta » Configurações de privacidade, e na tela que surgir, no canto inferior esquerdo, clique em “Editar suas configurações”, abaixo do título “Aplicativos e sites”. Outra tela surgirá. O primeiro item dela é “Aplicativos que você usa”, com um botão “Editar configurações” do outro lado. Clique nele.
Permissões de aplicativos, no Facebook.
Permissões de aplicativos, no Facebook. (Clique para ampliar)
Nessa tela ficam listados todos os aplicativos e jogos que você tem instalados em seu perfil. Para removê-los, basta clicar no “X” na linha do escolhido, simples assim. O mais bacana é que alguns itens, como a capacidade de publicar conteúdo no seu mural automaticamente, podem ser revogados individualmente. No three words, por exemplo, dá para eu manter o aplicativo instalado, mas impedi-lo de publicar no meu mural. Basta, nessa opção, clicar no link “Remover” (vide imagem acima).

Baixe seu perfil inteiro

Após a saraivada de críticas referentes à falta de privacidade, o Facebook implementou uma série de mudanças para atender aos anseios dos usuários. Opções de privacidade mais refinadas e claras, e portabilidade do perfil.
Backup do perfil, no Facebook.
Backup do perfil, no Facebook.
Em Conta » Configurações da conta, na aba “Configurações”, existe uma opção chamada “Download de suas informações”, com um link “saiba mais” ao lado. Clique nele.
Aparecerá uma tela que informa sobre o backup e da presença de dados sensíveis nele. Clique em “Baixar” e… espere. O download não é imediato, o Facebook precisar preparar o arquivo, o que, dependendo da quantidade de informações, fotos e vídeos hospedada, pode levar algum tempo. Quando estiver tudo ok, um email é disparado, contendo o link para download.
O arquivo é um *.zip com tudo o que você já fez no Facebook. Tem até um HTML simples, para mostrar suas atualizações e tal.
Para um tutorial mais detalhado, siga o link.

Finalizando…

O Facebook oferece ferramentas fantásticas de privacidade, configurações relativamente complexas que, se por um lado dão mais flexibilidade para o usuário, por outro pode acabar assustando novatos. As dicas mostradas aqui são bem simples, mas ajudam um bocado quem (ainda) não tem muita intimidade com o sistema. Conhece alguma outra que faltou comentar? Diga aí, nos comentários.


fonte: http://meiobit.com

Primeiros passos para se tornar um desenvolvedor de aplicativos para iPhone e iPad

Você sonha em se tornar um desenvolvedor de aplicativos para iOS, mas não sabe por onde começar? Então veja aqui os primeiros passos básicos para começar a criar seus próprios programas e, quem sabe, ficar famoso com isso. E o melhor: qualquer um pode se tornar um grande desenvolvedor para o iPhone. :)
Introdução
Ninguém duvida que a App Store revolucionou a telefonia mundial, pois trouxe para o mundo dos celulares a dinâmica e variedade de instalação de aplicativos que sempre existiu nos computadores, aumentando exponencialmente as capacidades do aparelho. Já haviam maneiras de instalar aplicativos menos elaborados em smartphones antes, via download em sites ou envio por SMS, mas a facilidade de ter o que se quer com apenas um clique (ou toque) acabou sendo copiada por diversos fabricantes e até mesmo reutilizada pela própria Apple, na sua versão para Mac.
Se do lado do consumidor a loja foi um sucesso, do lado de quem faz aplicativos foi aberto um campo imenso, pois possibilitou que qualquer um (como eu e você) pudesse criar e vender aplicativos para o mundo inteiro, coisa que antigamente só era viável a grandes empresas multinacionais. A Apple não só disponibilizou toda a estrutura de servidores para armazenar e distribuir os apps (com uma loja centralizada), mas também criou um kit de desenvolvimento (SDK) que qualquer um pode baixar e criar aplicativos. Tudo o que você precisa é de equipamento compatível e muito, muito estudo.

1º Passo – Comprar um Mac
Muita gente esbarra nesse primeiro passo, pois para desenvolver para o iOS (sistema operativo do iPhone, iPad, iPod touch e AppleTV) é obrigatório possuir um computador com Mac OS X. Há quem faça a gambiarra de tentar instalar o sistema em PCs Intel (os chamados hackintoshes), mas o melhor mesmo é investir em um bom Mac, principalmente agora que eles baixaram de preço no Brasil. Além de ser a ferramenta perfeita, você verá que ele mudará sua experiência com computadores para o resto de sua vida. :)
O Mac mais barato hoje no nosso país é o Mac mini (link) e custa R$1.999. Se você é estudante ou trabalha na rede de ensino, pode usar a área educacional da Apple Store Online e pagar ainda menos: R$1.849 (link). Ele vem só com a CPU central, ideal se você já tiver monitor, teclado e mouse do seu PC anterior.
Mas se você estiver querendo investir em algo um pouco mais consistente, que o ajude também em outros aspectos de sua vida (e não só no desenvolvimento de apps), o melhor conselho é o de investir em um MacBook (Air ou Pro) ou até mesmo em um iMac, que na semana passada ganhou um descontão de R$1.000. Lembrando que na área educacional os preços são ainda menores. :)

2º Passo – Inscrever-se no programa gratuito da Apple
Enquanto você decide se compra um Mac ou uma bicicleta, você já pode começar a baixar o material necessário para iniciar o desenvolvimento, se inscrevendo gratuitamente como Apple Developer. Esse passo não custa nada e você tem acesso ao último SDK, exemplo de códigos, vídeos de introdução e um vasto material em PDF para aprender os primeiros passos de programação. É material suficiente para dias e dias de aprendizado, sem gastar nenhum tostão. Absolutamente tudo é em inglês, o que torna obrigatório o conhecimento básico da língua.
Além da versão gratuita, há o Apple Developers Program, que é pago (US$99 ou 74€ por ano) e permite alguns benefícios a mais, como instalar e rodar os códigos no seu aparelho (com a versão grátis você só pode testá-los no simulador do Mac), tem acesso à versões beta do iOS e também tem direito a publicar seu aplicativo na App Store. Mas isso você pode fazer depois que tiver uma boa base da teoria. ;)

3º Passo – Estudar, estudar, estudar
As ferramentas que a Apple proporciona são uma verdadeira mão na roda, facilitando muito o desenvolvimento de aplicativos. Mas não bastam para começar a criar programas para o iPhone. É preciso muito estudo da linguagem básica de programação, chamada Objective-C, que não é algo que se aprenda em duas semanas. Por isso, é preciso muito estudo e dedicação.
Além do material em PDF disponibilizado pela Apple, há também alguns volumes convertidos em formato iBook, que podem ser baixados direto na App Store para serem lidos no iPhone, iPad ou iPod touch.
Se você não se contentar com o material gratuito (que é extenso) e preferir livros comerciais dedicados a isso, com uma linguagem mais abordável, é possível comprar no Brasil obras importadas (veja a lista de algumas sugestões aqui). Infelizmente não há obras de destaque em português para aprender programação para iPhone.

4º Passo – Criar seu primeiro aplicativo
Nesse ponto, você já tem todas as condições de começar a desenvolver seu primeiro aplicativo. Mesmo que você ainda não tenha um registro pago da Apple, poderá criar e testar apps no simulador do iPhone (ou iPad) no Mac.
A primeira coisa é saber o que você quer fazer. É normal os primeiros resultados serem apps básicas e com função duvidosa, mas que são fundamentais para a evolução do aprendizado. Mas não faça como alguns devs, que se empolgam com o primeiro aplicativo e o publicam na App Store… Depois de ter experiência suficiente, tente pensar em algo útil que realmente vá servir para os usuários. De preferência, que ainda não exista na loja.
Depois que você já pegou a prática e até mesmo já desenvolveu um ou mais aplicativos funcionais, aí sim poderá partir para o passo final.

5º Passo – Inscrever-se como desenvolvedor da Apple
Você agora já tem tudo para começar ganhar fama (e quem sabe, dinheiro) com suas criações. É o momento de se inscrever oficialmente como um desenvolvedor de iOS e pagar a taxa necessária, que poderá ser recuperada facilmente se seu aplicativo fizer sucesso.
Há três tipos de contas: a Individual (só você tem acesso à conta) e a Company (você pode ter uma equipe que também terá acesso à conta), ambas custando US99; ou então a Enterprise (permite que se crie aplicativos internos para empresas, sem passar pela App Store) que custa US$299.
A conta paga também dá acesso aos fóruns técnicos de desenvolvedores, onde são debatidas questões e problemas relativos ao iOS. Em época de versões beta, há também uma área confidencial com várias novidades sobre as futuros sistemas.
—————————————–
Esses são os passos básicos para todos que quiserem começar a investir na programação para iPhones e iPads. As possibilidades são enormes e a cada ano o mercado cresce cada vez mais. Se você gosta disso, não deixe para amanhã o que você pode começar hoje.
;)